Neste artigo, vou tentar esclarecer o projeto que foi a marca do governo brasileiro nos últimos 8 anos, que está gerando muita polêmica, especialmente entre as classes mais elevadas. Muitos acham que o programa social, que é então, o maior programa social da história do Brasil. É fácil criticar, pois parecem que estão satisfeitos com as pessoas vivendo na miséria em favelas brasileiras, quando os mesmos vizinhos ricos, apenas se preocupam apenas com as crianças que estão na África, esquecendo-se dos que estão bem debaixo do nosso nariz. Mas não percebem que quanto menos desigual for a sociedade brasileira, mais desenvolvida ela é.
Como eu cheguei a comentar noutras vezes em redes sociais, o Bolsa Família tem sim, uma importância econômica para o país. Para quem não sabe, o mesmo bolsa-família dá ao cidadão, o poder de compra, um poder que ele pode levar dias e meses pra conseguir. E dando um poder de compra para os cidadãos mais carentes, aumenta o mercado consumidor. Isso faz com que a demanda do mercado interno aumente, fazendo assim, as empresas começam a gerar mais empregos diretos e indiretos. E gerando mais empregos, vai inchar ainda mais o mercado consumidor, gerando mais e mais empregos, provocando uma reação em cadeia, aquecendo a economia, ao ponto de tornar o Brasil, em uma potência mundial.
E graças a essa importância econômica do Bolsa Família para o Brasil, ele tem também a importância social, retirando milhares e até milhões de pessoas da miséria e do abandono. Em 8 anos do governo Lula, foram tirados o equivalente a população de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro (Capital, Baixada, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá). Em consequência desse fato, aumenta a qualidade de vida do Brasil, mais uma vez, afetando profundamente a economia brasileira, tornando mais aquecida e mais atraente para os investidores nacionais e estrangeiros. Aumenta o autoestima do povo brasileiro, e o pobre, que antes lutava por comida, agora luta pela qualidade de vida. Provocou também o aumento da renda per capita nacional, o produto interno bruto (PIB) e tornando o Brasil mais independente e respeitado pelo mundo.
O bolsa família também incentiva a educação, pois o mesmo programa exige que os alunos frequentem as escolas e tirem boas notas, para poder permanecer no programa. Não dá um incentivo direto, pois a coerção não é o melhor caminho, já que existem outras alternativas, mas é preciso criar meios para que a criança se interesse pelos estudos e se sinta motivada para isso. Sem falar da outra exigência do programa que é estar com a vacinação em dia e estar em dia nos consultórios médicos. Para isso, o governo também deve criar estruturas para serviços essenciais como a saúde pública e a educação pública, sejam exemplares para a população e que a qualidade destes institutos, possam também refletir na qualidade de vida que aumentou. Para isso, o próximo governo tem de se comprometer em melhorar a qualidade de vida.
Então, analisando estes fatos sobre o bolsa família, por que ele é bastante criticado? Muitos afirmam que é nada mais nada menos do que a prática eleitoreira, pois a renda do bolsa família estipulada, não é suficiente para alimentar toda uma família, o que muitos, é chamado de “bolsa-esmola”. O programa que além de proporcionar uma ajuda financeira para quem precisa, incentiva a economia e a qualidade de vida, não é uma esmola ou um voto de cabresto apenas para angariar votos, apesar de que muitos preferem viver na dependência do governo federal. O programa, que já aquece a economia, tem de incentivar para que a população tenha uma vida independente. Hoje, apesar das criticas, vemos uma nação forte e sólida e que tem a importância sobre o mundo, não somente através do “bolsa-esmola”, mas também através de outros mecanismos e programas que estimulam o crescimento da sociedade brasileira. Hoje vemos pobres e ricos tendo oportunidades iguais no mercado de trabalho e na sociedade como todo. Parece que a igualdade social incomoda a burguesia…