Ainda explorando sobre o assunto da poligamia, entendemos que quanto a própria poligamia, quanto casamentos abertos, que são considerados meio-termo no assunto, são uma forma de relação, uma relação amorosa, baseada em confiança, respeito e amor, que sustentam essa mesma relação. Mas em outro artigo, disse que o casamento, ou seja um relacionamento compromissado, é uma base para a construção da família, pois isso, se tornou um grande salto para a evolução humana, como todo. O casamento é importante sim, assim como a formação da família, mas como ficaria o conceito de família, dentro de uma relação poligâmica?
Assim como em casamentos homossexuais, as pessoas precisam estar abertas a outras formas alternativas de relacionamento, bem como a construção da família. Quando se forma uma família, é o sinal de que existem seriedade no relacionamento, responsabilidades, direitos, deveres e compromissos. A questão moral é que nada muda, apenas é uma forma diferente de educar, mas o caminho pode sim, ser o mesmo. O fato de uma relação poligâmica, ou homossexual querer formar uma família entre os mesmos, não significa que os filhos se tornarão delinquentes ou imorais, perante à sociedade. Como eu mesmo disse em outro artigo, o conceito de família não se limita a uma estrutura, e sim vai aos laços, pois os mesmos laços que determinam uma estrutura, não uma doutrina religiosa ou uma lei social. Tanto que os filhos de uma relação poligâmica, podem ter uma educação moral muito melhor, que muitos filhos gerados de uma relação monogâmica conservadora tradicional.