Poligamia e Família

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A família poligâmica é mais imoral que a família monogâmica?

Ainda explorando sobre o assunto da poligamia, entendemos que quanto a própria poligamia, quanto casamentos abertos, que são considerados meio-termo no assunto, são uma forma de relação, uma relação amorosa, baseada em confiança, respeito e amor, que sustentam essa mesma relação. Mas em outro artigo, disse que o casamento, ou seja um relacionamento compromissado, é uma base para a construção da família, pois isso, se tornou um grande salto para a evolução humana, como todo. O casamento é importante sim, assim como a formação da família, mas como ficaria o conceito de família, dentro de uma relação poligâmica?

Assim como em casamentos homossexuais, as pessoas precisam estar abertas a outras formas alternativas de relacionamento, bem como a construção da família. Quando se forma uma família, é o sinal de que existem seriedade no relacionamento, responsabilidades, direitos, deveres e compromissos. A questão moral é que nada muda, apenas é uma forma diferente de educar, mas o caminho pode sim, ser o mesmo. O fato de uma relação poligâmica, ou homossexual querer formar uma família entre os mesmos, não significa que os filhos se tornarão delinquentes ou imorais, perante à sociedade. Como eu mesmo disse em outro artigo, o conceito de família não se limita a uma estrutura, e sim vai aos laços, pois os mesmos laços que determinam uma estrutura, não uma doutrina religiosa ou uma lei social. Tanto que os filhos de uma relação poligâmica, podem ter uma educação moral muito melhor, que muitos filhos gerados de uma relação monogâmica conservadora tradicional.

Quando falo em três bases para a sustentação de um relacionamento (respeito, confiança e amor), é preciso levar isso com bastante seriedade, principalmente na educação dos filhos, pois os mesmos precisam acima de tudo, aprender esses princípios, pois é uma forma de lidar melhor com a sociedade. Logo, não importa o quanto o relacionamento foi feito. O que precisa ser feito, para isso, é acabar com o preconceito dentro da sociedade, contra pessoas, que querem encontrar uma forma diferente de amar, que o amor tradicional, como é pautado principalmente no meio religioso. Se a pessoa não aprender a respeitar dentro da família, jamais poderá viver no respeito dentro de uma relação, correndo risco de ter uma relação deteriorada, seja ela monogâmica ou poligâmica.
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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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