Praticar caridade só no Natal? Por que não no ano todo?
Diz uma música que o Natal pode ser todo dia, se cada família se comprometer. A festa de Natal é uma grande e bela festa onde todos se confraternizam, mas é onde todos se mostram bons. Mas vemos essa beleza e maravilha de comportamento apenas na época de Natal, de onde as pessoas querem resgatar as suas crenças, viver a alegria de viver. É nessa época que vemos pessoas e almas caridosas e que tudo se torna bonito e maravilhoso. Mas por que não levarmos esse espírito de Natal por todo ano?
Por que sermos bonzinhos apenas nessa época e voltar tudo de novo no próximo ano, como se fosse um grande ciclo vicioso? Por que não fazermos uma reconciliação sincera? Por que não mostrarmos o lado bom o ano inteiro? Por que não ajudarmos a quem precisa o ano todo para que todos possam ser felizes verdadeiramente, agindo como pessoas humanas? Sim, o natal pode ser todo dia, mas cada um de nós temos de comprometer verdadeiramente. Durante o ano todo, assistimos tragédias, guerras, assassinato e crimes tomando conta do nosso cotidiano sem cessar.
O Natal é visto por muitos como uma época de esperança, mas uma esperança que deve ser concreta, não mágica, como mostram os especiais de fim de ano. As pessoas estão cada vez mais desacreditando num mundo melhor, em dias melhores e na vida melhor. As pessoas estão cada vez mais desacreditadas no amor, e o mesmo está cada vez mais se tornando uma verdadeira “lenda urbana”. Vemos relações amorosas sendo destruídas por motivos cada vez mais bobos e menores, enquanto os motivos maiores estão sendo banalizados.
O Natal é o tempo de comemorar um nascimento, um nascimento de quem mudou o mundo. Este nascimento tem de refletir em nossas vidas e cada um de nós devemos estar dispostos a mudar a nossa realidade, com este nascimento. As famílias desunidas tem de se unir cada vez mais e se tornarem unidas para que possam passar a luz para todo o mundo. O Natal pode e deve ser todo dia, e devemos nos comprometer sim. Que o verdadeiro espírito de Natal não se resuma em palavras, mas em gestos concretos que possam durar o ano todo.
Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.
