Quando gritamos pela socidade afora que o capitalismo é selvagem, pode ter certeza de que há uma razão para isso. A selvageria e a competitividade de certas pessoas que querem acumular muito capital é tanta, ao ponto de que muitos possuem nada e poucos possuem muito. Neste post, resolvo tocar em um assunto complexo e até mesmo polêmico: a moradia.
Em países, como no caso do Brasil, todo o cidadão tem direito por lei a uma moradia, a um lugar para se morar e viver com dignidade, de onde se pode criar uma família, porém, não é bem isso que acontece. Para muitas pessoas, existe uma grande dificuldade de se adquirir uma casa, seja em um lugar humilde, seja em um bairro de classe média, por conta das especulações, seja por causa dos mandos e desmandos de certos locatários e da inflexibilidade nos contratos de aluguéis que dificulta o inquilino a comprar a casa, mesmo através do financiamento.
O governo brasileiro pode ter criado uma saída aparentemente boa, que é o financiamento da cada própria, mas este tipo de saída pode acabar gerando novas dores de cabeça e a pessoa, no final de muitos anos pode acabar pagando o equivalente até 4 casas, ou seja, paga-se mais com juros do que a casa propriamente dita. Muitos preferem reservar uma parte da receita para pouparem e finalmente comprar a casa própria à vista (alguns proprietários de imóveis dão até descontos) usam bens duráveis (carro, por exemplo) para comprar um imóvel.
Tudo isso nos faz refletir em pergunta muito simples: a moradia é luxo ou necessidade e todos nós temos mesmo o direito a um lugar para morar e viver com a dignidade? Deixo logo esta pergunta em aberto.
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