Enquanto isso, na PUC-Rio…

postado em: Cotidiano | 0
Está havendo uma maior rolo na faculdade (pelo menos no curso de Bacharelado em Informática), sobre o drama dos alunos, por que eles querem fazer a mudança de horário, o que prejudica boa parte dos alunos que trabalham, sem falar do que está havendo discussão por causa da saída de professores importantes, resolveram se retirar. Até então, um dia (hoje, para ser mais específico), recebi um e-mail da lista de alunos do curso e achei um texto bastante interessante, na qual tomei a liberdade de publicar aqui no Baú. O texto é de Carlos Fernando:

Gerente:
– Benvindo ao Le Pontificiê.
– Boa Noite, temos sua reserva, por favor, me acompanhe até aquela mesa.

Cliente:
– Pois não, adorei o local, tudo de primeira, aceitam reservas para semana que vem a noite?

Gerente:
– Claro, mais por favor a tarde, como não temos clientes suficientes anoite, abriremos a tarde quinta e sexta e a noite nos finais de semana.

Cliente:
– Mais durante o dia trabalho, e se quiser comer num restaurante tão caro, teria que ter um bom emprego.

Gerente:
– Bem, como sou o gerente e não o dono do restaurante e se trata de um restaurante de excelência e o Rio anda muito violento a noite. Como de dia, não há violência, durante alguns dias forneceremos quentinhas até definitivamente fechar a noite.

Cliente:
– Bem, já que é o caso e estou com fome, por favor, gostaria de camarões na moranga por favor.

Gerente:
– De acordo com meu sistema, o senhor não está pré-qualificado para camarões na moranga, para isso o senhor teria de consumir introdução a sardinha, mexilhões I , mexilhões II, camarão no alho, para só ai poder pedir camarões na moranga.

Cliente:
– Isso é um absurdo !

Gerente:
– Essas são as regras do restaurante, caso o senhor queira, pode comer um espaguete a bolonhesa, obra prima do design de nossa cozinha.

Cliente:
– Bem, se essas são as regras, pode ser, um espagueti, desde que seja rápido.

Gerente:
– Claro, o Chef, acabou de se graduar em nossa requintada cozinha e levará alguns minutos para lhe apresentar esse primor de refeição que custará 1820 reais, já que nossa cozinha prima pela qualidade.

Momentos depois

Gerente:
– Aqui está seu espaguete a bolonhesa, espero que a refeição seja do seu agrado.

Cliente:
– Um momento, espaguete a bolonhesa não leva gelatina e nunca na minha vida vi um restaurante servir espaguete cortado, espagueti se come inteiro.

Gerente:
– Trata-se de uma inovação de nosso restaurante, inteiramente criada em nossa cozinha, antes só havia sido visto em poucos restaurantes do mundo.

Cliente:
– Mais isso é uma das piores e mais caras comidas que já vi, mal preparada e muito mal servida. Pode ser até que a idéia da refeição tenha sido boa, mais o espaguete vem todo grudado.

Gerente:
– Mais o chef foi formado em nossa qualificada cozinha, discipulo de nossa chef internacional da tarde, teve CR 8.2 e 8.9.

Cliente:
– Mesmo assim, CR e conhecimento sem ter colocado a mão na massa não é sinônimo de qualidade. A comida esta horrível, tudo que tive foi uma comida intragável e pagando uma fortuna por isso, por favor me chame o chef.

Chef
– Me avisaram que você não gostou da minha refeição, só posso te aconselhar a comer a refeição mesmo assim, quando eu era um cliente como você, sempre que a comida era mal preparada, tampava o nariz e engolia, depois tomava um sonrisal ou ia para o posto de saúde.

Cliente:
– Certo, mais pago caro por essa refeição, não tenho direito a um bom serviço, não teria algo melhor.

Chef
– Posso entregar a quentinha na sua casa e te dar uma receita para você mesmo preparar a refeição.

Cliente:
– Quais outras opções tenho?

Chef
– Você pode devolver a comida e voltar em seis meses e tentar outro chef, mais mesmo assim terá de pagar. Pode tentar comer e vomitar e voltar em seis meses ou tentar ver se tem estômago suficiente para engolir e depois tenta um posto de saúde.

Moral da estória: Se você está no restaurante onde o chef é amigo do mestre e colega do gerente, muitos reclamam da comida mal preparada e nada é feito. Verifique sempre o cardápio com quem já comeu por lá antes. Todo cuidado é pouco num restaurante onde o cliente nunca tem razão.

PS 1: E ainda falando na faculdade, eu andei sabendo que na disciplina Introdução à Matemática, dos quase 100 (que são duas turmas), apenas 17 foram aprovados. Então, que quem é a culpa? Dos aluno? Ou do Professor? E aposto que este texto é uma indireta realcionada a esta matéria.
PS 2: E antes que me xingem, afirmando por estar “sujando” o nome da Pontinfícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, quero que saibam que se está acontecendo um problema, este deve ser sanado e não sendo deixado de lado, como está acontecendo, e demonstrei por alto aqui neste post. Então, quem realmente está sujando o nome da Pontinfícia Universidade Católica do Rio de Janeiro?
Seguir Fábio Valentim:

Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

Últimos Posts de