Em Busca do Sentido da Vida: Destino e Predestinação

Diz a sabedoria popular que todos nós nascemos com um destino, um propósito, um objetivo, pois sem eles, viveríamos infelizes. Mas existe uma certa corrente que defende que se existe destino, não existe livre-arbítrio. Como pode observar, as pessoas acabam confundindo destino com predestinação. O conceito da palavra destino é aonde vamos seguindo, depois que escolhermos o caminho a seguir. Já a predestinação, é para aonde iremos ir, automaticamente, quer a pessoa indo ou não. Logo, o correto a afirmar é: se existe a predestinação, não existe livre arbítrio. Mas vamos fazer uma análise detalhada desta frase para não precipitar na idéia.


Uma coisa a que realmente todos nós somos predestinados, é a morte. Por mais que lutemos contra isso, não há como fugir dele. Porém, é de fato todos nós morrermos, mais cedo ou mais tarde, mas como iremos morrer…isso é o que chamamos de destino ou o meio para se chegar ao destino. E isso, temos o poder de escolher, recusar e mudar num momento certo.


Então, quando dizemos que todos nós nascemos com um destino, estamos afirmando que temos de fazer algo, buscar o sentido para as nossas vidas, para que a nossa vida seja útil. Basta observar atentamente as circunstâncias que ocorreram ao nascer, durante a sua infância e a juventude. Também deve observar os desejos sensatos (que veem do fundo da alma), as paixões e a consciência. Nada acontece por acaso, tudo na vida tem o seu propósito, seu destino.


Eu disse anteriormente que a morte pode ser meio de atingirmos um destino. Sim, é verdade! A nossa história de vida nem sempre termina ao fechar o caixão. Quando morremos com a sensação de dever cumprido, com certeza teremos um descanso na pós-morte. Do contrário, seríamos espíritos errantes e se tivermos sorte, poderíamos ter a segunda chance, para a partir daí, cumprir com a missão. Claro que as pessoas que passaram a vida toda procurando um sentido para a sua vida, com certeza viraria um espírito errante na pós-vida, pois não amadureceu o suficiente e se sente incompleto. Ali, haverá choro e ranger dos dentes.


Independente do nosso destino, a gente sempre deve lembrar que todos nós temos o direito à liberdade. Este assunto será tratado no próximo post da série.

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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