Em Busca do Sentido da Vida: Conformismo

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Por causa do conformismo, acabamos por pensar apenas no nosso conforto e ignorarmos completamente o mundo lá fora, sem perceber que estamos nos tornando prisioneiros…

A vida é uma longa viagem, mas é uma viagem que não tem fim, em que não sabemos onde ela realmente termina. Mas sabemos muito bem como a nossa viagem começa, no nosso primeiro passo, a nossa atitude de seguir em frente. Mas para conseguirmos chegar ao nosso objetivo, é preciso acima de tudo, ter atitude nas nossas decisões. Sem isso, estaremos sempre estacionados na vida, correndo risco de sermos atropelados pela vida, sem dó, nem piedade. Conformismo é não aceitar as mudanças, é achar que tudo deve ficar como estar, ignorando que tudo lá fora, muda.

Mas por que temos uma tendência de nos repousar, quando temos uma sensação de que tudo está sendo “perfeito” e maravilhoso em nossa vida, e que não queremos de forma alguma, as mudanças? Pelo simples fato natural de podermos nos acomodar em situações e lugares confortáveis. Por outro lado, o conformismo é traiçoeiro, e nos faz esquecer do real e verdadeiro sentido da vida, que tanto perseguimos, a vida toda. Acabamos principalmente em deixar os mesmos objetivos de lado, e nos entregar totalmente à ele, esquecendo de tudo, ignorando a todos. O conformismo nos faz largar os nossos maiores sonhos e desejos, em nome de prazeres momentâneos, que trazem uma grande satisfação.

Mas cá entre nós, que o próprio conformismo é tentador, é sedutor. Mas temos que ter a consciência dos planos que temos para o futuro, ver o que é realmente importante para as nossas vidas, e temos a plena consciência de que nada é eterno. Mas com o passar do tempo, vamos percebendo que o conformismo pode tornar a nossa vida saturada e perdida em meio ao tempo, no meio do mundo, que está se transformando o tempo todo. A nossa vida acaba se tornando tão saturada, e ficamos tão longe dos nossos objetivos, que no fim, acabamos de esquecendo de viver, verdadeiramente. Acabamos deixando de lado, as coisas boas da vida, a felicidade que tanto desejamos, tudo em nome do conformismo.

O conformismo também nos cega, pois nos faz a aceitar tudo que nos dizem e tudo que devemos fazer. Acabamos por sim, deixarmos de ser verdadeiramente humanos. Acabamos ainda tendo que perder a vontade, por medo de mudanças, medo de arriscar. Acabamos por fim, sendo escravos, não vivendo mais a felicidade, mas simplesmente, sobrevivendo, desaparecendo de tudo. Deixamos de pensar, deixamos de existir. Acredito que o conformismo seduz, principalmente, o nosso lado egoísta, que em busca do nosso conforto, passamos a ignorar tudo ao redor. E assim, ficamos nessa eterna redoma, mas nunca chegando à aquilo que tanto projetamos e desejamos.

Queremos realizar nossos sonhos e desejos, mas eles estão no outro lado da ponte, mas o conformismo não deixa, nos convencendo de que é melhor ficarmos neste lado da margem. E assim, ficamos, até sermos atropelados. Queremos mudar o mundo, mas no fim das contas, acabamos sendo convencidos pelo conformismo que é melhor ficar assim mesmo. É preciso nos libertarmos das amarras do conformismo, para seguirmos em frente. Sair do nosso conforto, para em busca da felicidade, para por fim, podermos ser verdadeiramente felizes, na nossa eterna busca do sentido da vida. Sair do conformismo, do porto seguro, é uma grande atitude, para podermos melhorar a nossa vida. Claro que mudanças são arriscadas, mas uma vida mergulhada no conformismo, é uma vida morta.

Seguir Fábio Valentim:

Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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