Por um bom tempo, eu tenho comentado e escrito vários artigos a respeito da poligamia, que vai desde o ponto de visa social, jurídico e até mesmo religioso. Aqui eu falo finalmente, sobre o que eu realmente penso a respeito da poligamia, e como eu devo passar sobre esse assunto no meu dia a dia. Eu sempre achei interessante esse tema, sobre a capacidade de um homem amar mais de uma pessoa. Eu também tenho explicitado nestes mesmos textos anteriores, a minha opinião sobre a poligamia, nestes mesmos contextos, pois em primeira instância, não queria fazer um simples documentário, mas mostrar uma opção para poder viver uma vida amorosa e feliz, mesmo que haja necessidade de mais de uma pessoa ao seu lado.
Eu espero não ter levantado a bandeira a favor da poligamia, nem mesmo tentar mostrar para a sociedade, de que a poligamia é a melhor forma de ser feliz verdadeiramente. O que venho mostrar aqui, é que a poligamia esteve sempre presente na nossa sociedade, desde os seus primórdios, e a sua proibição atiçou ainda mais o desejo de uma pessoa a cometer um adultério. Fala-se tanto em proibir um relacionamento poligâmico, mas nunca se debateu, porque que há tantos adultérios em casamentos monogâmicos, em que homens e mulheres procuram os terceiros, para poder satisfazerem os seus instintos, seus desejos mais carnais e sexuais, como a única forma de fugir do relacionamento saturado.
É daí que muitos casais apelam para relacionamentos abertos, praticando swing, permitindo que seus parceiros possam transar livremente com outra pessoa, geralmente com outro praticante de swing. Mas vamos a uma pergunta que não quer calar: como pode haver uma satisfação afetiva nestes tipos de relacionamentos, seja em relacionamentos abertos, seja em poligamias? Em uma poligamia, posso dizer que há uma certa estrutura familiar e até mesmo afetiva, pois embora seja um relacionamento a três ou a mais, favorece até mesmo a construção e o fortalecimento dos pilares do relacionamento. Mas existe um grande problema em atender todos os diferentes interesses de todas as esposas e maridos. Mas eu não digo o mesmo dos relacionamentos abertos, em que você normalmente transa com uma pessoa que tem pouco ou nenhum contato e acaba ficando por isso mesmo, não vendo nunca mais.
A monogamia tem a sua grande vantagem sobre tudo isso. Em uma monogamia, você derrama e concentra todo o seu amor e carinho para uma única pessoa, ou seja uma pessoa que você ama. Eu penso em uma monogamia, os laços afetivos saem muito mais fortalecidos, isso dependendo do quanto podem amar de verdade, uns aos outros. Dedicar-se e amar verdadeiramente uma pessoa, muita das vezes não é uma tarefa da mais simples, pois você terá que lidar com seus defeitos, manias e até mesmo certas atitudes e variações de humor que as pessoas pode passar. Imagine portanto, passar por duas pessoas. Há quem diga que é impossível amar duas pessoas ao mesmo tempo, mas eu penso que sim, isso é possível, mas não é pra todos. Amar apenas uma única pessoa não é pra todos, ainda mais duas pessoas.
Não sou contra a proibição da poligamia, como não apoio o swing, mas sou contra a qualquer tipo de sua proibição. Eu pessoalmente, prefiro viver em uma monogamia, em você faz de uma pessoa, uma pessoa especial, única na vida de outra tornando mais importante. A monogamia é muito importante para o autoestima dos entes amados, por serem conscientes da tamanha importância da vida de outra, o que faz atenuar o amor verdadeiro. Quando você transa com uma única pessoa, você troca as energias e vibrações com uma única pessoa, o que podemos até reparar que os pares dos casais sejam até parecidos, pois um completa o outro. Nada contra a quem precisa da terceira pessoa, para satisfazer afetivamente, mantendo um contato, um relacionamento firme.
Na minha singela opinião, creio que o swing seria nada mais que uma prévia do Admirável Mundo Novo, onde favorece o prazer pelo prazer fala muito mais alto do que a satisfação afetiva, a busca do amor verdadeiro, pois no mundo do swing, é um mundo que favorece a frieza sentimental. As pessoa não olham para o interior, para os sentimentos, apenas para os corpos, para as carnes, favorecendo o mercado das carnes humanas, simplesmente para o prazer. Mas no fim de tudo, o que resta é a solidão, pois não há nenhum desenvolvimento afetivo neste meio. É assim o que realmente penso. Eu posso até ter mudado de posição e opinião, desde a primeira vez que toquei nesse assunto, mas agora, com mais maturidade, eu prefiro a monogamia.