A causa de uma doença perigosa muitas vezes é um prazer qualquer.” (Dionísio Catão)
Todos os anos, milhares de pessoas são infectadas ou morrem doentes com o vírus HIV. Diante deste fato alarmante e escandaloso, que preocupa as autoridades e a população do mundo inteiro, foram-se tomadas inúmeras alternativas para o combate à esta epidemia que a cada dia se tornou crescente. Graças a esta enorme preocupação e o cuidado com a prevenção e a crescente população de infectados, a AIDS passou a ser a praga do século XXI.
Embora haja outras formas de transmissão da AIDS, como transfusão de sangue e durante a gestação ou amamentação, a transmissão por ato sexual é o mais comum. Apesar dos trabalhos como a distribuição gratuita de preservativos, panfletos educativos e educação sexual nas escolas e comunidades, ainda é crescente o número de portadores do vírus HIV em vários lugares do mundo. Portanto, só distribuir camisinhas e ensinar como usá-las não é o suficiente para combater a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Uma boa educação sexual não se limita em apenas saber das doenças e como prevenir. É necessário uma educação moral e regrada, assim como também que é preciso aplicar o cultivo de hábitos saudáveis em relação a sexualidade, que isto, é geralmente é feito nas casas dos jovens pelos pais ou responsáveis para que os mesmos não fiquem expostos ou pratiquem orgia, prostituição e perversão desenfreada e banal, onde é aí que justamente aumenta os riscos de se contrair uma doença.
Não podemos esquecer que vale lembrar que existem a mídia televisiva, escrita e até mesmo a internet convidam para este mundo quente, gelado e perigoso. Quente, devido à explosão de desejos e prazeres sexuais. Gelado, porque o valor da pessoa, os sentimentos e o respeito são deixados de lado. E perigoso é justamente por causa dos riscos.
A meta também contempla outras doenças endêmicas, como a malária, a dengue, a febre amarela, entre outras epidemias que possam gerar riscos à população. Como no caso da AIDS, milhares de pessoas também sofrem dessa doença minuto a minuto. Assim como no combate ao vírus HIV, em outros tipos de epidemias, também se exige uma participação de todos. O que nós devemos fazer é eliminar hábitos que propiciam um criadouro dos vetores transmissores de doenças, tais como deixar água parada, deixar lixo acumulado, lavar e higienizar com frequência os utensílios domésticos e manter bem conservados os alimentos e mantimentos. Por outro lado, é necessário haver um trabalho sério que envolve a integração da comunidade com o poder público em que os mesmos devem prover saúde pública de qualidade e saneamento básico à toda população.
Também devemos levar em conta na importância da preservação do meio ambiente, pois a devastação e a superexploração de fauna, flora e outros recursos naturais também traz graves consequências à saúde da população, pois como estaria levando à extinção, o predador natural dos vetores transmissores de doenças, propiciando o crescimento desordenado da população desta mesma espécie, causando desconforto e aumentando os riscos à população humana. É sabido que houve epidemias que não foram causadas pelos vetores transmissores de doenças e as mesmas são contagiosas tais como a gripe, pneumonia e outras doenças respiratórias, doenças causadas pelo rotavírus, meningite, entre outros. Apesar disso, o respeito ao meio ambiente não devem ser ignorados para que estas epidemias sejam evitadas.
Ter vida sexual ou sexualidade saudável com parceiros fixos, cultivar hábitos que impeçam a proliferação dos vetores transmissores da malária, dengue e outras doenças, preservar o meio ambiente e ter um acesso a um serviço qualificado de saúde e prevenção às doenças, são caminhos para que esta meta seja cumprida. E que torçamos aos cientistas do mundo todo para que encontrem a cura do vírus HIV que causa AIDS e que alimentem a esperança de todas as pessoas que sofrem e padecem com esta doença, seja fisicamente, seja psicologicamente, seja emocionalmente e até socialmente. Por fim, vamos dizer que acabar com a AIDS e outras doenças endêmicas, nós podemos!