Criatividade do Poeta

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Ando vagueando pelas ruas desertas e tristes
procurando algo que traga felicidade
Sentindo a ventania que carrega folhas jogadas
Sobre o escuro céu da noite enluarada
Vejo um vazio, um vazio que toma conta do deserto de concreto

Luzes se apagando pouco a pouco
Barulho reduzindo ao máximo possível
Como se a cidade estivesse dormindo
Como se o mundo estivesse morrendo
Como se os sonhos fossem embora

Sentado no ponto de ônibus para o meu recanto
Imaginando o quanto eu perdi a criatividade
o quanto o mundo me deixou bastante triste
sem ao menos contar para minha senhora inspiração

Queria sentar numa sala de teto transparente
Com a luz translúcida invadindo o meu ser
Escutando os pássaros e o silêncio da floresta
E a paz das montanhas de Mantiqueira

Sentado nesta mesma sala
Sentindo o calor do sol na minha vida
Vejo a minha criatividade crescer, como rosa no meu jardim
Sinto algo, o instinto de me faz declarar o quanto amo e admiro

A paz invade o meu coração e a minha mente
A confusa idéia parecia estar alinhada
E então, eu agradeço a Deus pela minha vida
e pego um caderno, um lápis, e começo a escrever

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© Fábio Valentim. Todos os Direitos Reservados.
Idéia não se copia, se cria.

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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