As religiões, por muitos séculos, pautavam o comportamento e os padrões em nossa sociedade. Durante muito tempo, em nossa sociedade, a mesma religião adotou uma política segregacionista que separa os santos dos pecadores. Isto faz com que as pessoas passaram a se tornar juízes e a condenarem uns aos outros, jogando na mais completa marginalidade. Com esse tipo de comportamento, elas passam a deixar de ser sinceras, e passam a ser apenas meros atores, simplesmente para agradar o próximo, em outras palavras, se torna um hipócrita.
Vale ressaltar que Jesus, nos ensina a oferecer a outra face a quem deu a bofetada, como também nos lembra de que não julgue, pois não será julgado, não condene, pois não será condenado e perdoar, que certamente será perdoado. Por quem? Não importa! O importante é que se você julga e condena as pessoas, tenha a consciência de que será medido e reparado. E mesmo se você não julga e condena, as pessoas julgarem você, não seja recíproco. É aí que entra o “oferecer a outra face”. Lembremos também que todos nós somos pecadores, pois somos imperfeitos e suscetíveis a falhas. E te digo uma coisa que nenhuma igreja prega e até mesmo repudia: o ser humano é responsável pelos próprios pecados, erros e falhas e é raro estas faltas acontecerem por causa de más influências, porque temos o poder de afastá-las. E digo ainda mais: o inimigo, somos nós mesmo, é a pessoa que você sempre vê no espelho. Tentamos a nós mesmos e chegamos a pecar, porque, na maioria das vezes, achamos que não faria mal algum.
Então, o que é pecado? O pecado é nada mais do que a trangressão de seus próprios princípios, seu conceitos que futuramente causará danos a si mesmo. Isto, seria o pecado contra si. Já o pecado contra a sociedade e/ou religião, cada uma tem suas regras. O pecado seria nada mais um descumprimento destas regras. Portanto, para uma pessoa ir contra seus próprios próprios princípios, é preciso que ela tenha um motivo maior, do contrário, a pessoa nunca terá amor próprio, e nem mesmo pelos outros. A pessoa estará sempre na marginalidade e com poucas razões para ser feliz
Ser santo vai muito além do que não cometer pecado. Vai muito além do que ter uma capela em sua homenagem ou ter sua imagem para ser venerada (não é adorada) no altar. Santidade é procurar constantemente o caminho para a evolução e segui-la com afinco. Não digo perfeição, pois o que é perfeito hoje, se torna imperfeito amanhã. Somente Deus é a perfeição absoluta Perfeição.