Vivemos num mundo onde as pessoas são felizes e felizes. Um mundo onde existem pessoas felizes e pessoas tristes. Mas quando falo em felicidade, não me retrato em riqueza material. Falo da felicidade interior, a satisfação pessoal de onde conseguimos realizar em tudo nas nossas vidas. Digo isso, pois há pessoas com muita riqueza material, mas não vivem felizes, enquanto outros, que não possuem quase nada, ou seja, muito mal consegue se alimentar, mas vive uma felicidade plena que encanta e contagia qualquer pessoa próxima a ela. Com esta afirmação, parecia que essas grandezas, como a alegria e a tristeza, são extremamente relativas. Relativas para quem não enxerga nada além do material.
O abutre. |
E esta felicidade na qual tanto procuramos, não está no material, nem no que temos, mas no que somos. A riqueza, que poderemos dizer, é uma riqueza buscada na perspectiva de vida, onde nós somos satisfeitos por completo. Portanto, se a pessoa está feliz, significa que é uma pessoa completa, onde não necessita de mais nada para satisfazer seus anseios, seus desejos, suas necessidades. Portanto, há pessoas que são muito infelizes e o que mais fazem, é tornar outras pessoas infelizes.
A hiena. |
Nos deparamos também com os abutres, que nada mais fazem do que extrair tudo de você, para mais tarde, descartá-los, como se fossem um lixo. Eles olham as pessoas como nada mais, nada menos do que um produto descartável. Geralmente são extremamente egoístas e acham que o mundo gira em torno deles e o mesmo mundo tem o dever de servi-los. Pessoas predestinadas ao sofrimento? Não sabemos. Mas com certeza são pessoas que jamais encontrarão a felicidade plena e perfeita e jamais perceberão que a felicidade está no ajudar o próximo, sem pedir nada em troca.
E o rancoroso contramestre, com seu chicote. |
Sim, há também os conformistas, que mesmo insatisfeitos com a vida que levam, acham que deve ser assim e se irritam quando seu próximo resolve sair da situação, quando elas resolvem melhorar suas vidas. Às vezes, esses conformistas veem disfarçados de hienas, mas há puramente conformistas, que querem nada mais nada menos que viver em paz na eterna tristeza, uma tristeza sem fim. São pessoas que costumam jogar balde de água fria em tudo que planejamos ou sonhamos, tornando o possível em utópico.