Como muitos sabem, o governo federal possui um projeto de uma linha de trem-bala, que liga as cidades de Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Um projeto, que pra muitos, é considerado importante, pois serviria para desafogar o trânsito na Rodovia Presidente Dutra e a ponte aérea Rio-São Paulo, sendo essa última, é sensivelmente afetada por condições climáticas, mas isso não seria diferente, se a mesma viagem fosse feita pela BR-116.
Com esse projeto, acha isso necessário? Muitos criticam o projeto, porque acham ser uma coisa desnecessária, mas outros defendem a ideia, por ser uma alternativa mais limpa e menos poluente, para transitar entre as duas maiores cidades do país. Eu, particularmente, defendo o trem-bala no Brasil. O que não aprovo, é a forma que este projeto está sendo conduzido e levado, que chega a soar como um palavrão nos ouvidos dos cidadãos conscientes. O trem-bala Rio-São Paulo, que poderia ser um benefício para a população em geral, virou um grande instrumento de demagogia, por parte dos políticos. O mesmo se diz sobre a expansão metroviária no Rio de Janeiro, onde muitos usam, para poder tirar o proveito próprio.
Apesar disso, mais uma vez eu ressalto a ideia e defendo a implementação do trem-bala no Brasil, e expandir o sistema para todo Brasil, interligando todas as capitais estaduais, ou seja, todas as capitais deveriam ter uma estação de trem-bala, integrando o país como todo. Isso tiraria do completo isolamento, cidades dos estados do Amapá e Amazonas, por exemplo, podendo se integrar com o resto do país por terra, não somente pelo ar.
Defendo essa ideia também, pois é uma forma de resgatar o transporte interestadual ferroviário de passageiros, atualmente extinto, praticamente. Talvez, somente a ferrovia Belo Horizonte-Vitória e a Estrada de Ferro Carajás, resistem com bravura, relembrando este esplendor dos tempos em que se podia ir de um estado por outro, através de meio ferroviário. A implementação do trem-bala seria uma forma de modernizar a viagem e recuperar as que foram destruídas, para favorecer as indústrias automobilísticas, iniciadas na década de 1960.