Só se deverá acreditar num Deus que ordene aos homens a justiça e a igualdade. (George Sand)
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Desde os primórdios da civilização humana, o homem sempre foi atuante e partipador dentro da sociedade, enquanto as mulheres ficavam reclusas dentro de suas residências sem nenhuma voz dentro da sociedade, em várias partes do mundo. O homem tinha autoridade dentro da família e cabia à mulher, apenas obedecê-la sem nenhuma objeção. Mas ainda haviam famílias que dão liberdade e autonomia para as mulheres e ainda existiam maridos que escutam conselhos de suas esposas e pais que escutam conselhos de suas filhas. Mas cenas como que essas, principalmente naquelas épocas, aida eram muito raras e era considerado anormal para época. As mulheres não podiam trabalhar fora, estudar, votar ou dar qualquer tipo de contribuição para o desenvolvimento da comunidade.
Foi em pleno século XX que a mulher conseguiu o tão sonhado direito e o espaço que por muitos séculos, era de exclusividade masculina. O chamado “sexo frágil” se tornou atuante na sociedade e hoje temos mentes femininas pensantes, mulheres como chefes de família e trabalhando em profissões que por muitos anos, eram considerada profissões masculnas. Como eu tinha falado anteriormente, já havia estas manifestações muito antes do surgimento do feminismo e da revolução sexual, embora sejam bastante raros. Apesar dos diversos feitos e conquistas realizadas, ainda há muito o que se fazer para garantir a igualdade entre os sexos.
Atualmente, leis, proteções e garantias às mulheres, deram abertura delas ao “mundo masculino“. Mas até que ponto isso se torna benéfico? Será que as mulheres precisam realmente destes dispositivos para terem espaço? Tudo bem que se deve combater violência doméstica, assédio sexual, discriminação no trabalho, entre outros, mas em nações ditas “democráticas“, de onde todos os cidadãos são iguais perante à lei, não poderia privilegiar uns e discriminar os outros. Assim como os negros, que não necessitam de cotas para ter que mostrar compentência para estudar em uma faculdade, as mulheres não precisa destes mecanismos semelhantes. É preciso sim, criar leis que combata o abuso e a discriminação contra as mulheres, e não criar leis absurdas que contribuam para a segregação socias. E também vale ressaltar que atualmente, está acontecendo na verdade, uma competição entre homens e mulheres para ver quem terá o domínio ao espaço na sociedade, e não o que propõe a terceira meta.
É claro que ainda existem famílias que adotaram o antigo modelo, de onde as mulheres ficam reclusas dentro de casa. Mas em famílias modernas, principalmente se as mulheres forem chefes de família, as mulheres são sujeitas a viverem e duplas ou triplas jornadas (trabalho, casa e família), mesmo para quem é solteira e vive na casa de seus pais. Vale lembrar também que estamos vivendo a geração de homens bem prendados que lavam, passam e cozinham.
Por fim, promover direitos iguais entre homens e mulheres, não é o mesmo que promover a guerra dos sexos, pois isso leva ao lugar nenhum. É preciso haver entendimento e o constante diálogo entre homens e mulheres para um bem comum. Assim, poderemos dizer: “Direitos iguais entre homens e mulheres: nós podemos!”
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